domingo, 24 de fevereiro de 2008

Ruas cheias Vs ônibus lotados



1 Milhão
Foi capa dos dois principais jornais do Espírito Santo neste Sábado, dia 23: O Detran-ES estima que em 30 dias o número da frota de veículos do estado deve chegar à marca de 1 milhão. O grande fenômeno é atribuído à facilidade de adquirir um veículo parcelado em várias vezes e com juros baixos no financiamento. De 27 de janeiro até sexta-feira foram mais de 7 mil novos registros. E isso já se reflete nas ruas do Estado. Quem mora na Grande Vitória já sente, há alguns anos, esse número na pele. Na Sexta-feira o trânsito na 3ª Ponte estava simplesmente ‘um caos’ às 19 horas. Eu fiquei mais de 25 minutos para chegar da Beira Mar até o contorno para voltar ao Centro da Cidade de Vitória (coisa de mais ou menos uns 500 metros). Pelo incrível que pareça, está sendo muito mais vantajoso pegar a 2ª Ponte para chegar à Vila Velha. Esta é mais uma carácterística das grandes Metrópolis que chega à Grande Vitória, e que demosntra o quanto o Espírito Santo está crescendo economicamente.

A Gazeta:
"Esse marco histórico é uma das características do crescimento econômico do Estado, propiciando melhor qualidade de vida à população e maior conforto. Mas esse mesmo crescimento passa a produzir um impacto negativo nessa qualidade de vida, quando levamos em consideração os problemas do excesso de veículos nas vias públicas", comenta a gerente de Educação de Trânsito do Detran, Rosane Giuberti.
Tanto que em Vitória, 56% das pessoas que circulam pela Capital preferem andar em veículos individuais, contra 44% dos que usam o transporte coletivo. Percentual superior ao da capital paulista, que chega a 53%.
Vitória também é a cidade, segundo o Detran, com o maior número de veículos cadastrados: 140.194 até ontem. E o que tem o maior número de automóveis no Estado. São 99,5 mil carros para uma população que beira os 315 mil moradores, segundo o IBGE. O que resulta em uma média de um carro para cada três moradores. Bem abaixo da do Estado, que tem um carro para cada 6,4 habitantes (são 521,7 mil automóveis para 3,4 milhões de pessoas).
Essa situação, sem avaliar futuras intervenções, levará a um acréscimo de 47,4% nas viagens individuais e de 34,1% nas de transporte de massa no trânsito da Capital, em 2025. Os dados são do estudo de mobilidade urbana, feito pelo Estado e pelos municípios da Região Metropolitana.
***O jornal A Gazeta sugere aos capixabas a boa e velha bicicleta como alternativa ao trânsito lento da capital. Alternativa essa que já é muito usada na Europa e em muitos países Asiáticos, como a China.

Uma oura alternativa é usar o transporte coletivo. Mas aqui no Estado esse jeito de diminuir o número de veículos nas ruas não é bem visto pelos capixabas. Vitória não possuí metrô e a qualidade do transporte público fica a desejar. O Jornal A Tribuna fez um teste, e comprovou que a melhor forma de se locomover pelas ruas da região metropolitana ainda é com veículos particulares ou de táxi.

A Tribuna
Primeiro itinerário
De ônibus: Eram 15h30, quando a bailarina Gabriela Lisboa Maia saiu de Santa Bárbara, Cariacica, com destino à Praia do Canto, em Vitória. Ela caminhou três minutos até chegar ao ponto de ônibus. Esperou 15 minutos até embarcar no ônibus, sentido Terminal de Campo Grande, onde chegou três minutos depois.
Lá, ela pegou o ônibus que faz a linha Terminal de Campo Grande ao Terminal de Carapina, embarcando dois minutos depois. Chegou à Praia do Canto às 16h37.
Quanto tempo levou: 1h07
De carro: Saindo no mesmo horário (15h30), a universitária Vanessa Ghidetti seguiu de carro direto até a Praia do Canto. É claro que ela não precisou passar pelo Terminal de Campo Grande e nem pela avenida Expedito Garcia, trajeto feito pelo ônibus, que durou 10 minutos.
O trajeto durou 25 minutos, considerando o tempo gasto para estacionar o carro, que foi de dois minutos. Foram percorridos 18 quilômetros de carro.
Quanto tempo levou: 25 minutos
A diferença: 42 minutos

Segundo itinerário
De ônibus: A bailarina Gabriela Lisboa Maia saiu da rua José Anchieta Fontana, em Jardim Camburi, Vitória, às 16h58, caminhou três minutos até chegar ao ponto de ônibus, onde esperou 22 minutos. O ônibus percorreu primeiro o bairro, saindo pela rua Carlos Martins.
No trajeto, engarrafamentos em alguns trechos, principalmente na avenida Dante Michelini (Camburi), na Praça do Papa, na Enseada do Suá, e no centro. O desembarque foi no Parque Moscoso, em Vitória, às 18h18.
Quanto tempo levou: 1h20
De carro: Como estava de carro, a universitária Vanessa Ghidetti seguiu direto para a avenida Dante Michelini, em Camburi, sentido Parque Moscoso. Também optou pela Beira-Mar, mesmo percurso feito pelo ônibus da linha 211 (Jardim Camburi a Santo André).
Por conta do horário, ela também enfrentou congestionamentos em alguns pontos. Os mais lento foram na Praça do Papa e no centro de Vitória. Foram percorridos 15 quilômetros e ela chegou ao destino às 17h35.
Quanto tempo levou: 37 minutos
A diferença: 43 minutos

B. Por falar em jornais...
O site
Newseum traz diariamente as primeiras páginas de quase todos (para não dizer todos) os principais jornais do mundo! É super interessante. Traz inclusive o web site de todos eles. Vale à pena conferir!

C. Essa é para ilustrar a famosa frase: “Você pinta como eu pinto?”
Para quem gosta de artes alternativas e inusitadas, apresento a vocês o artista Tim Patch, mais conhecido na Austrália como “Pricasso”. Sabe por quê? Simples. Como escrito no
G1 deste Sábado, ‘ele não usa pincéis convencionais’, e sim a sua própria “brocha”, como ilustra a foto de Antony Kaminju/Reuters.



*Colaboração: Planeta Bizzaro do G1 e amigos da Redação da TV Tribuna – adoramos comentar bizarrices. Mais bizzaros ainda são os nossos comentários – deixa baixo...

Um comentário:

Admin disse...

achei bacana seu blog